Um grupo resolveu protestar contra “Sexo e as Negas” nesta quarta-feira (17) em frente à sede daGlobo em São Paulo. De acordo com a “Folha de S. Paulo”, o movimento culminou com a pichação da fachada da emissora, com a palavra “racista” escrita embaixo do logotipo da Globo.
“Pro racismo acabar, a Globo vamos escrachar. E se as pretas se unir, ‘Sexo e as Negas’ vai cair”,dizia o grito de guerra dos protestantes. A estudante Beatriz Lourença, 22, que participou do movimento, disse à publicação que, mesmo antes de estrear, a série de Miguel Falabella já gerou um incômodo.
“A gente já previa que ia ter essa visão estereotipada do povo negro e pobre, mas me assustei muito mais”, disse a jovem, que criticou ainda o pensamento de que a mulher é usada apenas como ferramenta de sexo.
Procurada para falar sobre o assunto, a Globo afirmou que o protesto foi “um ato isolado de um grupo de 60 manifestantes que naquele momento não tinha conhecimento sobre o conteúdo da obra”, e argumentou que a atração “foi um sucesso de crítica e audiência, e mostrou que boa parte da discussão prévia sobre seu conteúdo foi um equívoco da interpretação daqueles que se manifestaram contra a realização”. A emissora ainda ressaltou que o programa “é ficção, que tem como principal objetivo entreter o telespectador”.
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