ANTONIO FAGUNDES, O CÉSAR DE 'AMOR À VIDA' (FOTO: DIVULGAÇÃO/TV GLOBO)
César (Antonio Fagundes) não abrirá mão da internação de Paloma (Paolla Oliveira) em "Amor à vida". Nos próximos capítulos da novela de Walcyr Carrasco, o médico visitará a filha depois das reclamações de Lutero (Ary Fontoura) e Bruno (Malvino Salvador) e verá que ela fica dopada. Mesmo assim, manterá a decisão.
O presidente do San Magno resolverá ir à clínica depois que o corretor e o cirurgião disserem que o local usa métodos muito rigosos.
- Mas isso não quer dizer que essa clínica não tenha profissionais competentes. De qualquer forma, eu vou visitar a minha filha, acompanhar o tratamento dela de perto. Claro que vou. Eu ainda acho que a internação foi o melhor pra Paloma - argumentará César durante a conversa.
Mais tarde, o médico aparecerá na clínica e verá Paloma dopada. A diretora da unidade informará que a moça está medicada e ele perguntará se é necessário dar remédios tão fortes. A diretora se comprometerá a explicar o quadro da médica ao final da visita. César, então, irá até o jardim falar com a filha, mas ela mal conseguirá se comunicar.
- Paloma, eu vim aqui para te ver, para ver como está sendo conduzido o seu tratamento. Eu quero te ver bem, Paloma - dirá ele para a médica, que logo adormecerá numa poltrona.
Preocupado com a reação da pediatra, o presidente do hospital partirá para a conversa com a diretora. Ele perguntará se as doses de medicamento não devem ser aumentadas de acordo com a necessidade.
- Eu lamento muito, mas foi necessário. A sua filha... Bem, ela apresenta um quadro de esquizofrenia paranoide. Ela acredita que está sendo perseguida. Ontem ela atacou os enfermeiros. Foi preciso contê-la. Então demos uma dose mais forte para acalmá-la. Aos poucos, vamos diminuir as doses, para ela voltar à realidade. Ainda não consegui avaliar se a agressividade dela foi devido às drogas, melhor dizendo, à abstinência de drogas, ou se está associada a um surto psicótico - informará a diretora.
César ficará impressionado e dirá que o quadro pode ter sido agravado por toda a questão envolvendo Paulinha (Klara Castanho). A diretora anotará tudo e se mostrará pessimista:
- Não acredito que a sua filha vá ter alta tão cedo. Os sintomas apresentados, essa tendência agressiva, podem ser um perigo para a sociedade.
- Estou de coração partido. Eu sou médico, presidente de um hospital, mas nunca entendi muito de psiquiatria. Não é minha especialidade. A senhora me parece competente. Eu acredito que a Paloma está em boas mãos. A senhora tem o meu aval, continue com o tratamento.
O Globo
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