No ar atualmente interpretando a autista Linda de “Amor à Vida”, a atriz Bruna Linzmeyer participou do “Mais Você” desta quinta-feira (19) e ressaltou a confiança depositada nela pelo autor Walcyr Carrasco e pelo diretor Mauro Mendonça Filho. A atriz contou que soube que tinha ganhado o papel em um jantar com Walcyr e Mauro. “O Walcyr falou que tinha um papel inusitado para mim. No fim do jantar, o Maurinho falou que era uma menina especial. E ele tem uma filha autista, então foi um gesto de confiança, tanto deles em mim quanto de mim neles, porque é um trabalho em conjunto. Foi bonito”.
Depois desse jantar, Bruna passou a se dedicar muito à preparação da personagem. “Eu tive a sorte de ter nove meses para me preparar – e é raro ter esse tempo. Foi bom, tive tempo de conviver com autistas, ver filmes, ler livros”. Em um vídeo gravado para Bruna, o diretor da novela citou sua filha e se mostrou comovido pelo trabalho da atriz. “Estou bastante impressionado e comovido com o resultado final. Fico grato também como pai, porque tenho uma filha com deficiência neurológica. Então me sinto como os outros pais do Brasil, de ver como é importante esse trabalho. É importante aceitar as diferenças e ver que a vida segue igualzinha. É muito comovente”, declarou.
Rainer Cadete, intérprete do Rafaela na trama, também se mostrou impressionado com a atuação de Bruna. “Eu não a conhecia antes de fazermos a novela, então pensava ‘será que ela é autista mesmo?’”, contou. Ele também comentou que ficou muito feliz com o rumo de seu personagem ser ao encontro de Linda. “Quando fiquei sabendo que o doutor Rafael ia se relacionar com a Linda, fiquei muito feliz, porque o trabalho da Bruna é incrível”.
Bruna agradeceu a todos pelo apoio na construção da personagem. “Não é um trabalho sozinho. A Linda não existira sem o Rainer, a Fernanda [Machado], a Sandra [Corveloni]. Todas as pessoas que passam por esse caminho são extremamente importantes”, afirmou. A atriz também aproveitou para destacar a importância de tratar sobre o autismo no horário nobre. “Não é porque ei tenho uma deficiência física ou intelectual que sou diferente. Todo mundo é diferente de alguma forma. E todo mundo tem algo a oferecer”.
TV Foco
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