Em geral, muito mais coisas do que atualmente. E isso é natural: a inflação acumulada desde que a primeira ME chegou às bancas é de 124,48%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e usado pelo governo federal para estabelecer suas metas para a economia nacional. Mas essa é apenas uma média. Outros fatores influenciam bastante a definição de preços. Um ingresso para o Rock in Rio 2001, por exemplo, custava R$ 35. Na edição de 2013, saiu por R$ 260, mas, se seguisse fielmente o índice, seria R$ 78,57. Só que, de 2001 para cá, a quantidade de pessoas com acesso à meia-entrada aumentou tanto que os promotores decidiram compensar os prejuízos subindo o preço. Por outro lado, discos de DVD, por exemplo, subiram bem menos, numa tentativa de diminuir o impacto da pirataria. E, como costuma acontecer com os equipamentos de tecnologia, um pendrive ou um celular comum são hoje bem mais baratos (e mais potentes) do que há 13 anos.
FONTES IBGE, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP (Fipe), Fundação Getúlio Vargas (FGV), Pluri Consultoria e Câmara Brasileira do Livro (CBL)
CONSULTORIA Leonardo Bursztyn, professor da Escola de Administração da Universidade da Califórnia
do site mundo estranho
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