segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

"José do Egito" atesta força das minisséries bíblicas na Record.


Números garantem otimismo na emissora

Minisséries bíblicas vêm ganhando cada vez mais força na Record. Desde 2010, uma produção foi lançada a cada ano. Depois de A História de Ester e Sansão e Dalila, veio Rei Davi. Agora é a vez de José do Egito,que estreia dia 30 próximo. A sofrida trajetória de um homem que tem o dom de interpretar sonhos é a nova aposta da emissora. Para fazer isso, a Record investiu alto: foram R$ 7 milhões gastos somente com a cenografia. Além disso, serão utilizadas mais de quatro mil peças de figurino para quase 50 atores e quatro mil figurantes. Números que impressionam e garantem otimismo na emissora. O objetivo é continuar obtendo bons resultados como os alcançados pela antecessora.

"Rei Davi ficou por 19 capítulos em primeiro lugar absoluto no Rio, com 21 pontos de média na sua maior audiência e 23 pontos de pico. A gente tem certeza que com José não vai ser diferente", afirma o diretor de dramaturgia, Anderson de Souza. 


"Rei Davi ficou por 19 capítulos em primeiro lugar absoluto no Rio, com 21 pontos de média na sua maior audiência e 23 pontos de pico. A gente tem certeza que com José não vai ser diferente", afirma o diretor de dramaturgia, Anderson de Souza.

Para alcançar o resultado que pretende, a Record escalou a mesma autora de Rei Davi e A História de Ester: Vivian Oliveira. Ela já se preparava para descansar após sua última minissérie, quando recebeu o convite.

"Quando eu terminei 'Davi', a Record ficou muito satisfeita com o resultado e achei que iria ter férias. Fiquei seis meses planejando-as", comenta, em tom de brincadeira.

Vivian confessa que o chamado da emissora para trabalhar em José do Egito foi irresistível. Além de uma história interessante em mãos, ela teve a liberdade para criar. Ao contrário de Rei Davi, a nova minissérie não possui grandes batalhas épicas, por isso a autora decidiu investir em conflitos familiares.

"Foi muito bacana buscar ser fiel ao texto original da Bíblia e também ter a liberdade para licença poética, para criar as tramas", conta.

Interpretado por Angelo Paes Leme na fase adulta e por Ricky Tavares na fase jovem, José, claro, é responsável pelas principais tramas da produção. É o filho preferido do pai e desperta a inveja dos irmãos, que o vendem como escravo no Egito. É comprado por Potifar, de Taumaturgo Ferreira. José ganha e perde a confiança do homem após ser acusado injustamente de se envolver com a mulher dele – Sati, de Larissa Maciel. É preso e passa muitos anos na cadeia, até ser salvo pelo Faraó, de Leonardo Vieira, por conta de seu dom: interpretar sonhos. Com o apoio do Faraó, que é vivido por Leonardo Vieira, José alcança o posto de governador de todo o Egito. Nesse ínterim, muitos outros conflitos se desenrolam, trazendo o tom de José do Egito.

"É uma história de alma mesmo. Não tinha guerra. Então, o recurso foi mesmo o ser humano, tentar contar uma bela história", explica a autora.

A saga de José vai ser contada através de 28 capítulos e tem a direção geral de Alexandre Avancini. Tanto o diretor quanto a autora concordam que a maior dificuldade é retratar de forma fiel e verossímil o contexto de uma história que se passa há 3.700 anos.

"A reconstrução dos fatos históricos é um grande desafio", afirma Avancini.

Pelo trabalho feito nas outras minisséries bíblicas, a equipe da Record já contava com vasto conhecimento sobre o povo hebreu. Mas, em relação ao Egito Antigo, toda a pesquisa precisou ser feita, isso em diversos âmbitos, que vão desde arquitetura até a religião. Dentro dessa pesquisa foram obtidos os dados para a construção da gigantesca cidade de Aváris. Mais de R$ 4 milhões foram gastos na produção da maior cidade cenográfica já construída pela emissora, com 5.500 m². Além de Aváris, José do Egito ainda conta com outra cidade cenográfica, de dois mil m²; um acampamento, com outros três mil m², e 26 cenários de estúdio.

"Nós começamos A História de Ester com um investimento de R$ 300 mil por capítulo e chegamos a Rei Davi com um investimento muito superior", relembra Anderson de Souza.

http://www.recordistas.net

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