A falta de criatividade é realmente o grande problema do “Pânico”

(Foto: Reprodução)

Como já deve ser do conhecimento de todos, o “Pânico” perdeu mais da metade do seu público desde que trocou a RedeTV! pela Band. O programa que chegou várias vezes a ser considerado um sucesso nacional, hoje fica quase encoberto nas noites de domingo na Band.

O grande problema do “Pânico” não é a nova emissora, a final o sucesso do humorístico já não cabia mais na RedeTV!, e teria que ganhar um patamar maior. A troca foi inteligente, até porque vinha passando por problemas na antiga emissora, como salários atrasados por exemplo. O que não foi inteligente foi mudar quase que radicalmente o seu estilo. Pode ser que a direção da emissora do Morumbi os orientou a ter uma “pegada” mais leve, abandonar alguns quadros, e optar mais pelo “estilo” “CQC”.

Quem assiste o programa semanalmente, pôde notar que neste último domingo (14), foi comprovado mais uma vez a falta de criatividade, que já se torna evidente. Parece que a produção está “presa” com alguma coisa, e não pode voltar com o velho “Pânico” que chegou ao auge. O “Troféu Ivolanda” foi o pico dessa falta de criatividade. O “Pânico na Ilha” que não foi exibido no domingo retrasado (6), foi usado ontem como um tipo de “tapa buraco”. Queria chamar a atenção também para o quadro que foi exibido logo nos dois primeiros programas da temporada, o “Emprego em Pânico”, que de tão ruim, acabou saindo do ar, pelo menos até agora.

Alan Rapp (diretor do programa), o público quer o velho “Pânico” de volta. A criatividade para fazer um programa mais inteligente é essencial. A falta de criatividade é gritante. Programas vizinhos como o próprio “CQC” transbordam criatividade nos seus novos quadros, e olha que é da mesma emissora. Se a falta de ideias persistir, o que é absurdo para quem trabalha na TV, realizem enquetes com o público para descobrir o que eles realmente desejam, e quadros que eles querem de volta. Outros deviam ser exibidos com mais frequência. O “Impostor” entrando de penetra em grandes eventos é uma boa opção. O que não pode é continuar da maneira que está.

O corte de personagens que tem tendência a fazer sucesso é outro erro. O “Marcelo Sem Dente” e a “Rachel Sheradassa”, por exemplo, que estavam ganhando cada vez mais identificação com o público, foram extintos.

Acredito que o “Pânico” não vai sair da grade de programação da Band nem tão cedo, até porque ainda é uma das maiores audiência da emissora, e traz um bom lucro financeiro, mas se permanecer assim, nunca chegará ao topo novamente.

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